5 Razões para contratar um atleta-estudante!

Em muitas Universidades realizam-se periodicamente Feiras de Emprego nas quais os recrutadores tentam descobrir o próximo super-talento a integrar. Acontece que, muitas vezes, aqueles que procuram nem sequer aparecem. Se não estão nas aulas, estão no campo, no ginásio ou no pavilhão.
Ao fim de alguns anos a fazer (trans)formação comporta(mental) a lideranças de topo de grandes empresas, torna-se fácil para mim identificar rapidamente quem praticou desporto e quem não o fez. Quem praticou desporto em contexto universitário adquiriu ou reforçou competências essenciais para o sucesso no mercado de trabalho.
O desporto oferece-nos a oportunidade de aprender inúmeras lições facilmente transferíveis para os mais variados “campos” da nossa vida. A mais importante pode muito bem ser: “cair é normal mas tens que te levantar rápido”. Esta frase encerra ensinamentos mais difíceis de alcançar por quem não tem o hábito diário da prática desportiva. Para muitos, cair nunca é normal, levantar é dramático e cada um o deve poder fazer ao seu ritmo…
Enquanto qualquer jovem nos seus vinte e poucos anos só poderá apresentar uma experiência limitadíssima, a experiência a que foi sujeito um atleta-estudante forneceu-lhe seguramente competência valiosas para a sua vida laboral futura. Podemos sempre formar e treinar um colaborador para as suas funções diárias mas a ética de trabalho e o compromisso são (muito) mais difíceis de mudar.
Para quem recruta, um atleta-estudante traz consigo este conjunto de mais-valias:
1.      Orientação para os Resultados: a maior parte dos atletas universitários já praticam o seu desporto desde tenra idade. Têm andado a ganhar e a perder toda a sua vida. Já aprenderam a eliminar as influências externas de modo a conseguirem vencer. Esta competência é decisiva no mundo do trabalho onde o ruído pode ser gigante e uma fonte infindável de distracções e perda de produtividade;
2.      Resiliência: a maior parte dos atletas-estudantes perdeu mais vezes do que ganhou ao longo da sua vida desportiva. Estão habituados a voltar “à luta” para não deixar mal a sua equipa, o seu treinador. Colaboradores com esta competência são os que vão acabar por encontrar “A” solução. O mundo do trabalho é duro e é normal levarmos alguns “biqueiros nos dentes”. Qualquer líder deseja ter um colaborador que entenda que um ‘não’ é só mais um passo normal no caminho do ‘sim’;
3.      Comunicação: um atleta-estudante já chega com o hábito de estar sujeito a um dos chefes mais duros: o treinador! Aprendeu a funcionar com regras e objectivos claros, com feedbacks contínuos para a melhoria do rendimento da equipa. Nos dias que correm a crítica construtiva é uma arte em desuso. Enquanto a maioria dos cidadãos se protege dos feedbacks mais duros, um atleta-estudante está acostumado a conviver bem com eles;
4.      Orientação para a Equipa: a capacidade de trabalhar com outros para atingir um objectivo comum é o que define uma equipa e é uma das melhores competências que um colaborador pode ter. Atletas-estudantes conseguem ser bons ‘seguidores’, assim como tomar o controlo da situação quando é necessário. Entendem a existência de papéis diferentes na equipa e sabem ocupar bem o seu lugar.
5.      Gestão do Tempo: atletas-estudantes têm por hábito conseguir conciliar várias actividades com horários rígidos: aulas, testes, treinos, jogos, viagens. Se não aprenderem a gerir bem o seu tempo, algo acabará por ficar para trás. Com professores, treinadores e amigos a puxarem em diferentes direcções, um atleta-estudante é obrigado a saber bem como gastar o seu tempo. Esta competência traduzir-se-á num colaborador muitíssimo mais organizado do que o normal.
Já sabe. Da próxima vez que quiser contratar, certifique-se que se trata de alguém que foi atleta-estudante. E se não os encontrar na Feira de Emprego, espreite o pavilhão ou o ginásio…
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